Política de Gestão de Incidentes e Crises de Segurança da Informação
| Versão | Data | Autor | Alterações realizadas | Aprovado por | Data aprovação |
| 1.0 | 10/01/2024 | Vanderson Andrade | Criação | Direção Geral | 16/01/2024 |
| 2.0 | 15/07/2024 | Vanderson Andrade | Nenhuma alteração necessária | Direção Geral | 23/07/2024 |
| 3.0 | 30/06/2025 | Vanderson Andrade | Adição de gerenciamento de crise | Direção Geral | 30/06/2025 |
Todas as revisões são documentadas e aprovadas pelos responsáveis, garantindo que as práticas estejam sempre atualizadas e em conformidade com as normas vigentes.
1. Introdução
A Política de Gestão de Incidentes e Crises de Segurança da Informação visa garantir que a empresa, especializada na construção de agentes virtuais e chatbots, esteja preparada para responder de maneira rápida e eficaz a qualquer evento que possa comprometer a segurança das informações e a continuidade dos serviços prestados. Esta política define os procedimentos para identificar, gerenciar, responder e se recuperar de incidentes de segurança, minimizando o impacto sobre os sistemas, dados e operações.
2. Objetivos
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Detecção Rápida: Identificar rapidamente qualquer incidente de segurança da informação que possa comprometer a integridade, confidencialidade ou disponibilidade dos dados e sistemas.
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Resposta Eficaz: Garantir uma resposta imediata e eficaz para mitigar os impactos dos incidentes.
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Gestão de Crises: Ativar um plano de resposta coordenado e de alto nível para incidentes críticos que ameacem a reputação, as finanças ou a continuidade dos negócios.
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Recuperação: Restaurar as operações normais o mais rápido possível após um incidente.
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Prevenção: Identificar e corrigir as causas raiz dos incidentes para prevenir recorrências.
3. Escopo
Esta política aplica-se a todos os sistemas, redes e dados da empresa, incluindo informações confidenciais de clientes, infraestrutura de TI, APIs de chatbot e qualquer outro ativo de informação. Todos os funcionários, contratados e terceiros que tenham acesso aos sistemas da empresa devem cumprir esta política.
4. Definições
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Incidente de Segurança da Informação: É qualquer evento que comprometa a confidencialidade, integridade ou disponibilidade dos dados e sistemas da empresa. Exemplos incluem: ataques cibernéticos, acessos não autorizados, falhas de segurança, perda de dados e erros humanos.
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Crise de Segurança da Informação: Um incidente de segurança classificado como "Crítico", que possui o potencial de causar impacto severo e generalizado nas operações, finanças ou reputação da empresa, exigindo uma resposta coordenada em nível executivo.
5. Responsabilidades
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Equipe de Segurança da Informação (ESI): Responsável pela coordenação da resposta a incidentes, investigação, comunicação e documentação. Para incidentes críticos, atua como a linha de frente técnica sob a coordenação estratégica do Comitê de Gestão de Crises.
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Comitê de Gestão de Crises (CGC): Composto por membros da alta gestão, este comitê é ativado para incidentes críticos. É responsável por tomar decisões estratégicas, alocar recursos e gerenciar a comunicação durante uma crise.
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Todos os Funcionários: Devem estar atentos e reportar qualquer suspeita de incidente de segurança imediatamente à ESI.
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Gestores de Departamento: Garantir que suas equipes estejam cientes e cumpram os procedimentos de segurança da informação.
5.1. Comitê de Gestão de Crises (CGC) – Composição e Funções
O CGC é composto pelos seguintes papéis e responsáveis, que devem ser acionados imediatamente em caso de um incidente Crítico:
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Função: Coordenador da Crise (Líder do CGC)
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Responsável: Diretor de Operações (COO) ou Diretor Executivo (CEO).
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Responsabilidades:
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Liderar e coordenar todas as atividades do CGC.
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Tomar a decisão final em questões estratégicas.
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Servir como o principal ponto de contato para o conselho de administração (se aplicável).
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Declarar oficialmente o início e o fim da crise.
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Função: Líder Técnico da Resposta
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Responsável: Chefe de Segurança da Informação (CISO).
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Responsabilidades:
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Coordenar a Equipe de Segurança da Informação (ESI) e as equipes técnicas.
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Supervisionar as atividades de contenção, erradicação e recuperação técnica.
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Fornecer atualizações técnicas claras e concisas para o CGC.
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Liderar a investigação da causa raiz.
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Função: Líder de Tecnologia e Infraestrutura
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Responsável: Diretor de Tecnologia (CTO).
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Responsabilidades:
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Garantir a disponibilidade de recursos de infraestrutura para a recuperação.
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Avaliar o impacto técnico em toda a arquitetura de sistemas.
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Autorizar e supervisionar alterações críticas na infraestrutura.
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Função: Líder de Comunicação
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Responsável: Diretor de Comunicação ou Marketing.
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Responsabilidades:
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Desenvolver e executar a estratégia de comunicação da crise (interna e externa).
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Preparar e aprovar todos os comunicados para clientes, imprensa e público.
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Monitorar a mídia e as redes sociais para gerenciar a reputação da empresa.
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Função: Líder Jurídico e de Conformidade
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Responsável: Diretor Jurídico ou Consultor Jurídico Externo.
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Responsabilidades:
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Avaliar as obrigações legais e regulatórias (ex: notificação à ANPD sob a LGPD).
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Gerenciar os riscos legais e de responsabilidade civil.
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Coordenar a comunicação com as autoridades regulatórias e legais.
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Função: Líder de Relacionamento com o Cliente
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Responsável: Diretor de Customer Success ou Vendas.
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Responsabilidades:
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Coordenar a comunicação direta com os clientes afetados.
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Coletar o feedback dos clientes e reportar ao CGC.
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Gerenciar as expectativas e o impacto contratual com os clientes.
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6. Procedimentos de Gestão de Incidentes e Crises
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6.1. Detecção e Notificação: Monitoramento contínuo e notificação imediata à ESI.
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6.2. Avaliação e Classificação: A ESI avalia e classifica o incidente. Incidentes "Críticos" ativam o CGC.
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6.3. Resposta ao Incidente e Gestão de Crises:
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Incidentes Baixo, Médio e Alto: A ESI lidera a mitigação e comunicação.
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Incidentes Críticos: A ESI notifica e ativa o CGC. O comitê assume a liderança estratégica, executa o plano de comunicação e aloca recursos.
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6.4. Recuperação: A restauração é supervisionada pelo CGC em casos de crise.
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6.5. Documentação e Análise Pós-Incidente: Análise técnica pela ESI e revisão estratégica pós-crise pelo CGC.
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6.6. Comunicação com Autoridades: Coordenada pelo Líder Jurídico sob a direção do CGC.
7. Prevenção e Melhoria Contínua
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Análise de Riscos: Realizar análises periódicas de riscos.
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Treinamento e Conscientização: Treinamentos regulares para todos os funcionários sobre segurança, gestão de incidentes e seus papéis durante uma crise.
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Simulações de Crise: Realizar exercícios periódicos para testar a eficácia do plano de gestão de crises e a prontidão do CGC.
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Testes de Vulnerabilidade: Realizar testes de penetração e auditorias de segurança.
8. Revisão e Atualização da Política
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Revisões Regulares: A política deve ser revisada anualmente ou após qualquer incidente crítico.
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Responsabilidade pela Revisão: A ESI, em conjunto com o CGC, é responsável por revisar e propor atualizações.
9. Consequências de Não Conformidade
Medidas Disciplinares: Funcionários que não cumprirem esta política podem estar sujeitos a ações disciplinares, incluindo advertências, suspensão ou demissão.
Conclusão
A Política de Gestão de Incidentes e Crises de Segurança da Informação garante que a empresa esteja pronta para responder de maneira eficaz a qualquer ameaça, protegendo os dados dos clientes e mantendo a continuidade dos serviços. A implementação rigorosa desta política é fundamental para mitigar riscos, gerenciar crises de forma eficaz e manter a confiança dos clientes e parceiros comerciais.