Gestão de Continuidade de Negócio
Versão | Data | Autor | Alterações realizadas | Aprovado por | Data aprovação |
1.0 | 10/01/2024 | Vanderson Andrade | Criação | Direção Geral | 16/01/2024 |
2.0 | 15/07/2024 | Vanderson Andrade | Nenhuma alteração necessária | Direção Geral | 23/07/2025 |
Proxima revisao: 01/2025
As políticas da empresa são revisadas semestralmente, conforme calendário estabelecido. Todas as revisões são documentadas e aprovadas pelos responsáveis, garantindo que as práticas estejam sempre atualizadas e em conformidade com as normas vigentes.
1. Introdução
A Gestão de Continuidade de Negócio (GCN) para uma empresa especializada em construção de agentes virtuais e chatbots é fundamental para assegurar que as operações essenciais continuem, ou possam ser rapidamente retomadas, em caso de interrupções inesperadas. Dada a natureza digital e dependente de tecnologia desses serviços, é imperativo garantir a alta disponibilidade e a segurança dos sistemas.
2. Objetivos
- Assegurar a continuidade das operações críticas, como desenvolvimento, implementação e suporte de agentes virtuais e chatbots.
- Minimizar os impactos de interrupções, preservando a confiança dos clientes e a integridade dos dados.
- Estabelecer processos claros para a recuperação rápida após um incidente.
3. Escopo
Esta política aplica-se a todos os departamentos da empresa, incluindo desenvolvimento, suporte, infraestrutura, e atendimento ao cliente. Abrange a continuidade de serviços essenciais como plataformas de chatbot, APIs, servidores de hospedagem, e sistemas de comunicação.
4. Análise de Impacto no Negócio (BIA)
- Serviços Críticos: Identificação de serviços críticos, como servidores de produção, APIs de chatbot, e bancos de dados de clientes.
- Impacto: Avaliação do impacto financeiro, operacional e reputacional em caso de falha ou interrupção desses serviços.
- Recursos Essenciais: Identificação de recursos essenciais, incluindo equipes de TI, ferramentas de desenvolvimento, infraestrutura de nuvem, e provedores de serviços.
5. Avaliação de Riscos
- Riscos Tecnológicos: Falhas de servidores, ataques cibernéticos, interrupções na rede, e problemas de software.
- Riscos Físicos: Desastres naturais, incêndios, e problemas de acesso ao escritório ou centros de dados.
- Riscos Humanos: Erros operacionais, falta de pessoal chave, ou greves.
- Riscos de Fornecedores: Falhas de fornecedores críticos, como provedores de nuvem ou plataformas de comunicação.
6. Estratégias de Continuidade
- Redundância e Backup: Implementação de servidores redundantes em diferentes regiões geográficas e backups regulares dos dados em nuvem segura.
- Recuperação de Desastres (DRP): Estabelecimento de um plano de recuperação de desastres para restaurar sistemas e serviços críticos dentro de prazos acordados com os clientes.
- Ambientes de Desenvolvimento e Teste: Criação de ambientes de desenvolvimento e teste replicáveis para minimizar a dependência de infraestrutura física específica.
- Plano de Comunicação de Crise: Definição de procedimentos para comunicação interna e externa durante incidentes, assegurando que clientes sejam informados de qualquer impacto nos serviços.
7. Plano de Continuidade de Negócio (PCN)
- Ativação do Plano: Procedimentos para a ativação do PCN em caso de interrupção significativa, incluindo critérios de ativação e responsabilidades das equipes.
- Recuperação de Sistemas Críticos: Passos detalhados para a recuperação de servidores, bases de dados, e APIs, incluindo contato com fornecedores de infraestrutura de nuvem.
- Manutenção do Suporte ao Cliente: Garantir que as equipes de suporte possam continuar a atender clientes remotamente, com acesso a sistemas e documentação necessária.
- Monitoramento Contínuo: Uso de ferramentas de monitoramento para detectar e responder rapidamente a falhas em sistemas críticos.
8. Treinamento e Testes
- Treinamento Regular: Programas de treinamento contínuos para todos os funcionários sobre os procedimentos de continuidade de negócio e recuperação de desastres.
- Simulações de Incidentes: Testes periódicos do PCN através de simulações realistas de incidentes para garantir que todos estejam preparados e que o plano funcione conforme esperado.
9. Revisão e Atualização
- Revisões Periódicas: Avaliação e atualização do PCN e DRP a cada 6 meses ou após qualquer incidente significativo ou mudança na infraestrutura.
- Responsáveis pela Revisão: A equipe de TI e gestores de operações são responsáveis por revisar e atualizar o plano conforme necessário.
10. Consequências de Não Conformidade
- Medidas Disciplinares: Consequências para equipes ou indivíduos que não seguirem as diretrizes estabelecidas, que podem incluir advertências, treinamentos adicionais, ou ações disciplinares.
11. Aprovação e Vigência
- Data de Vigência: Esta política entra em vigor a partir de [data específica].
- Aprovação: Assinaturas dos responsáveis pela aprovação da política, incluindo o diretor de operações e o chefe de TI.
Conclusão
Esta Gestão de Continuidade de Negócio visa assegurar que a empresa possa continuar a fornecer serviços de alta qualidade, mesmo diante de crises, protegendo tanto a infraestrutura técnica quanto a confiança dos clientes.